A palavra em si foi criada na Grécia antiga - com a junção dos termos
sema (sinal) e phoros (que leva) - para dar nome a uma sistema utilizado
para transmitir mensagens por tabuletas. Demorou mais de um milênio
para surgir o semáforo como o conhecemos: um dispositivo para controle
de tráfego. Foi nas esquinas movimentadas de Londres, em 1868, que se
instituíram lanternas verdes e vermelhas para organizar o fluxo de
carruagens e pedestres. A utilização dos mesmos sinais com luzes
elétricas, por sua vez, teve início em 1914 na cidade de Cleveland,
Estados Unidos. As luzes eram controladas por guardas que se revezavam
no local. Em 1917, a luz amarela foi acrescentada aos sinais de trânsito
de Detroit, no mesmo país - e o sinaleiro automático, que dispensava a
operação manual, surgiu na década seguinte. Já o primeiro registro da
utilização de luz vermelha para sinalização data de 1806, em um farol na
costa britânica.
Pouco depois, os navios começaram a usá-la e, em seguida, foi a vez das
ferrovias. A cor foi escolhida por um motivo prático: ao realizar
testes de transparência com vidros coloridos, o engenheiro Robert
Stevenson, responsável pela construção do tal farol, descobriu que o
vermelho era o que deixava passar mais luz.
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