segunda-feira, 21 de junho de 2010

Religião

Rainha posta à prova


Era uma vez um rei que não era casado e nem tinha filhos.Gostava muito de caçar e dedicava a maior parte de seu tempo à caça com os amigos. Sempre que saía, passeava diante de uma cabana on de morava umpastor, que tinha uma filha muito bonita, chamada Carolina.,
Os seus conselheiros insistiam com ele para que casasse para garantir sucessores ao trono.
Certo dia, o rei parou diante da casa do pastor e disse à jovem :
- Os meus vassalos querem que eu me case. Tu és a ínica mulher de quem eu gosto. Queres casar comigo?
A jovem ficou estupefada e, tremendo, balbuciou:
- Senhor, como pode ser? Sou apenas uma pobre pastora!
- Não importa. Quero casar contigo. Mas com uma condição: que nunca contraries os meus desejos, por menos razoáveis que te pareçam.
Carolina aceitou aproposta do rei. Quando regressou ao palácio, o rei enviou para a cabana vestidos belos e preciosos para a nova rainha. Ao vê-la tão lindamente adornada, o pai recomentou-lhe:
Guarda os teu trapinhos, que um dia poes precisar deles.
A filha guardou tudo numa caixa, entregou-a ao pai e partiu para o palácio.
A o fim de nove meses deu á luz uma menina linda e formosa como ela. Passados três dias, entrou o rei no quarto da esposa e disse-lhe:
- Trago-te uma notícia trists. Os meus vassalos querem que eu mande matar a menina. Não querem vir a ser governados, mais tarde, pela filha de uma pastora.
- vossa Majestado manda! Embora com o coração a sangrar, vumpre-me obedecer - responeu a rainha chorando.
O rei pegou na menina e entregou-a ao seu conselheiro. Passados uns tempos, a reinha teve um filho, que o rei mandou matar sob o mesmo pretexto.
Trnscorridos mais uns meses o rei entrou no quarto da esposa, com ar muito abatido, e gaguejou:
- Vou dar-te a notícia mais triste de todas. Os meus vassaloa não aceitam que sejas a rainha. Exigem que te mande embora do palácio. Volta para a cabana do teu pai.
- Não se torture Vossa Majestade.
Estou pronta a partir!
A rainha despiu os vestidos reais e partiu. Regressou à casa, onde encontrou o pai à porta da cabana. O pai abraçou a filha e foi buscar a caixa dos trapinhos. A filha vestiu-os sem proferir uma queixa e retornou a sua antiga vida de pastora.
O que ficou para trás foi um sonho que passara depressa.
Anos mais tarde, o rei voltou à casa de Carolina e anuciou-lhe que ia casar com uma princesa jovem e bonita.
Convidou-a a regressar ao palácio real para assumir o cargo de governanta.
Estou pronta a fazer o que Vossa Majestade ordenar. respondeu Carolina.
E partiu para o palácio com o seu vestido de chita que costumava levar à igreja. No dia seguinte chefou a noiva e o irmão, acompanhados pelos fidalgos. Carolina foi cumprimentar a noiva.
- É muito linda - disse Carolina.
E beijou-lhe a mão. - Deus a conserve por muitos anos. É digna do rei que a vai receber.
A menina ficou estupefada. Então o rei ajoelho-se aos pés de Carolina e exclamou.
- Esta menina e o irmão são os nossos dois filhos. Quis pôr à prova o teu coração. Quano eles nasceram foram-te retirados e mandados para a casa de minha tia, que os educou como príncipes. Tu és uma pastora que vale mais que mil rainhas. Abraçaram-se entre lágrimas de alegrie e provoveram grandes festejos na corte.

Texto extraído do Jornal Missão Jovem - maio de 2007.

Nenhum comentário: